Dez de maio de 2019 foi a data da cerimônia de premiação do New York International Olive Oil Competition. Eu e mais catorze jurados de todo o mundo passáramos a semana provando quase mil amostras de azeite. Como as amostras são codificadas, é só mesmo no dia da premiação é que ficamos sabendo quem são os vencedores. Entre outros azeites brasileiros, o Prosperato levou uma medalha e o Rafael Marchetti estava por lá para receber o prêmio pessoalmente. Nós decidimos sair para comemorar, mas não deu muito certo. Onde fomos parar para comemorar a medalha eu conto no final da história.
Por que participar de competições
Ganhar uma medalha em competição internacional é sempre um atestado de qualidade. Mas isso também representa um investimento alto para o produtor, já que a taxa de inscrição pode custar até 250 euros, sem contas as despesas de envio. Por isso, há também muito ótimos azeites que preferem não entrar em competições.
O consumidor brasileiro dá valor às medalhas. Quando muitos ainda torciam o nariz e não acreditavam que produzíamos bons azeites, a participação em competições foi uma maneira de a Prosperato mostrar para o consumidor a qualidade dos brasileiros.
Competição com datas ainda abertas (atualizado em 09/04/23)
Competição com datas já encerradas
Expoliva – Espanha
LA IOOC – EUA
Mario Solinas – Espanha
Zurich Olive Oil Awards – Suiça
EVOOLEUM – Espanha
Ovibeja – Portugal
CINVE – Espanha
JOP – Japão
E os dois baguais perdidos em Nova Iorque?
Voltando ao 10 de maio e aos dois baguais perdidos em Nova Iorque – Rafael e eu. Nós saímos da cerimônia de premiação por volta das 22:00 e queríamos jantar para comemorar o prêmio do Prosperato. Tentamos ir à Little Italy, e já não havia um restaurante aberto. Morrendo de fome, fomos parar num McDonalds e celebrarmos o prêmio com dois hamburgueres, alface e molho especial no pão com gergelim. Mas muito felizes!
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